A Imortalidade e o Tempo

“Não há imortalidade se nós somos controlados pelo tempo.”

Hare On Maha Deva

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Vamos proclamar nossos decretos para ampliar nossa capacidade de sermos SINCEROS. Muitas vezes, eventos inesperados ocorrem, e às vezes até encontramos desculpas por não esperarmos algo assim. Tudo isso ocorre devido à falta de sinceridade. A sinceridade surge ao adotarmos valores que refletem nossa integração com o sagrado. Nesse sentido, o tempo nunca exerceu tanto domínio como nos dias atuais.

As pessoas se acostumam com o que acontece e aceitam isso como normal. Estamos em uma época em que tudo está intensificado, e mal temos tempo, mesmo dentro do próprio tempo, para perceber o que está realmente ocorrendo. Para que isso tenha significado para nós, é essencial praticarmos a sinceridade em relação às coisas sagradas. Sem essa prática, enganamo-nos e permitimos ser enganados. Além de exercer grande influência no mundo da imaginação, o tempo é corrosivo e vai minando nossas capacidades pessoais de uma forma sutil, quase imperceptível. Isso está acontecendo em todo o planeta.

Tantas coisas acontecem à nossa volta, e muitas vezes não percebemos, caindo na ilusão de conceitos que nos confundem, até mesmo em relação aos Mestres Ascensionados. Hoje em dia, o tema dos Mestres Ascensionados é tratado de maneira confusa, confundindo as pessoas. Falar sobre os Mestres Ascensionados requer uma vivência sincera, onde o tempo não nos controla e não pode nos controlar. Do contrário, ele nos controlará ainda mais, corroendo nossas capacidades de compreensão das coisas sagradas.

As pessoas têm uma compreensão das coisas mortais, e isso é resultado da influência do tempo. Precisamos ativar a compreensão das coisas IMORTAIS. No tempo, não há imortalidade, apenas mortalidade. Portanto, precisamos proclamar com essa consciência firme que somos livres! Não há imortalidade se formos controlados pelo tempo.

Nascemos dentro do tempo, e não podemos eliminá-lo de nós, mas podemos usá-lo conscientemente, com uma compreensão que transcende e nos permite viver a nossa realidade como Seres Divinos. Caso contrário, corrompemos a nós mesmos ao insistir em algo que é a força do tempo. Somente por meio dos decretos adquirimos essa capacidade, quando os fazemos com sinceridade, buscando transformação pessoal e dando exemplos reais do que somos, não apenas algo superficial que se manifesta externamente.

Então, proclamemos nossos decretos para adquirirmos essa consciência de quem somos e do universo, onde possamos ativar a compreensão da sabedoria, não apenas intelectualizando tudo, tornando-o uma teoria e não uma experiência viva.

Shalom Merkabah